O Expresso deu a notícia antes do crime, a SIC noticiou depois, com imagens de indiferença e barbárie: em Monsaraz, Alentejo, a população prometeu abater o último toiro de uma “novilhada popular” e ninguém se opôs, nem mesmo a GNR presente no local.
Parece que todos os anos, a organização das Festas de Nosso Senhor Jesus dos Passos, em Monsaraz, solicita à Inspecção Geral das Actividades Culturais (IGAC) a abertura de um regime de excepção que caucione o massacre pontual. Há já sete anos consecutivos (informação Expresso) que a IGAC recusa autorizar um acto ilegal: matar toiros num espectáculo.
Mas, como se viu, nunca a ilegalidade impediu uma tradição de seguir o seu curso: o povo pede a bem, o Estado recusa, então o povo mata às escondidas (a morte do toiro foi efectuada debaixo de um manto negro para o acto individual se perder na cumplicidade do grupo). O povo falou e agiu. E os outros? Que têm a dizer o Estado, as autarquias, a GNR e, acima de tudo, a Igreja? O espectáculo de morte foi organizado pela Misericórdia de Monsaraz...
Parece que todos os anos, a organização das Festas de Nosso Senhor Jesus dos Passos, em Monsaraz, solicita à Inspecção Geral das Actividades Culturais (IGAC) a abertura de um regime de excepção que caucione o massacre pontual. Há já sete anos consecutivos (informação Expresso) que a IGAC recusa autorizar um acto ilegal: matar toiros num espectáculo.
Mas, como se viu, nunca a ilegalidade impediu uma tradição de seguir o seu curso: o povo pede a bem, o Estado recusa, então o povo mata às escondidas (a morte do toiro foi efectuada debaixo de um manto negro para o acto individual se perder na cumplicidade do grupo). O povo falou e agiu. E os outros? Que têm a dizer o Estado, as autarquias, a GNR e, acima de tudo, a Igreja? O espectáculo de morte foi organizado pela Misericórdia de Monsaraz...
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