

Entre a Feira da Ladra Alternativa (uma vez por outra na Igreja do Convento de Salvador, em Alfama) e a Feira da Ladra Tradicional (todas as terças e sábados, no Campo de Santa Clara, ao largo do Panteão), prefiro sempre a última: deve ser porque gosto mais do lixo velho que do moderno.
No entanto, há algo de louvável na iniciativa conjunta da Ladra Alternativa, que é o facto de contrariar a tendência de um país individualista, compartimentado, em que os cidadãos e artistas não colaboram entre si, nem mesmo para cortar a relva do jardim comum.
Nisso, a actividade bairrista do Porto é uma excepção, como se vê pelo espírito do Centro Comercial Bombarda, na Rua Miguel Bombarda, perto de Cedofeita. E nisto, a Ladra Alternativa será igualmente uma excepção: porque se junta com o propósito de fazer - e faz mesmo. Talvez, e com base nisso, alguns de nós nos devêssemos também juntar com o propósito de ir. Não custa nada, e é grátis a entrada.
1 comentário:
Ainda ontem passei por lá, numa daquelas incursões fotográficas que gosto de fazer por Lisboa. Há certas coisas que não deviam mudar...
Enviar um comentário