segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Turismo Histórico, foi você que pediu?

Se temos turismo e temos História, por que raio não haveremos de ter também turismo histórico em Portugal? A pergunta sou eu que a coloco, não sei quem e com que destinos históricos de renome me podem exemplificar para contrariar a tendência.

O "berço" de Guimarães? A Ribeira do Porto? O bairro de Alfama, o centro de Évora? Nenhum dos 280 especialistas em viagens contactados pela National Geographic achou relevante incluir uma opção nacional na lista dos 109 Melhores Destinos Históricos de 2008. Felizmente (para não ficarmos sozinhos a comiserar), os espanhóis também ficaram de fora. O "mais perto" de que temos de Portugal é Macau, que já era.

No top ten da lista estão duas opções austríacas (Wachau e Graz), duas francesas (Dijon e Aix-en-Provence) e mais três destinos europeus em Potsdam (arredores de Berlim), Estocolmo (Suécia) e Ghent (Bélgica). O décimo lugar é ocupado pelas estâncias vinícolas de Mendoza, que adorava um dia visitar na Argentina.

Não me posso queixar, estive em quase 10 por cento dos locais seleccionados pelos eventuais especialistas: Ghent, Edimburgo, Munique, Istambul, Budapeste, Carcassonne (França), Verona (Itália), Stratford-Upon-Avon (Inglaterra), New Orleans e Aachen, na Alemanha, onde mora uma das minhas irmãs. A outra centena que me falta ver tratarei de visitar nos próximos 50 anos, antes de a National Geographic elaborar outra lista...

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