Não me perdoo que tenham passado mais de cinco dias desde a morte de Bettie Page e eu não tenha sido informado.
Para mim, mais do que a pinup dos anos 50 (e não, eu ainda não era nascido), Bettie Page é um símbolo de coragem, independência e (cof, cof) feminismo. Abusada pelos homens, sobreviveu a todos eles. Não é originalidade, mas arte. Inspirou Beatriz Costa, Ditta Von Teese e Eva Longoria.
Há cerca de oito ou nove anos tentei vender uma história, a história de Bettie Page a uma revista feminina da praça (diz que era a Elle, porra!), mas o texto ficou uns bons meses a apanhar pó na gaveta. Consegui publicá-lo ainda antes de Hollywood fazer o biopic da madame Page (um fracasso de bilheteira que teve apenas edição vídeo em Portugal), mas acho que desde essa altura aprendi a confiar mais no meu instinto do que na editoria de uma revista de ou para senhoras.
3 comentários:
Tens outro grande nome do burlesco: Rose Louise Hovick (nome de guerra: Gipsy Rose Lee). Existe um biopic entitulado "Gypsy"(1962), protagonizado pela Natalie Wood (aqui tens um link: http://www.youtube.com/watch?v=lvFZ0yyDbAU). Vale a pena ver. (Aqui fica, também, uma foto das duas no set: http://www.imdb.com/media/rm3832846336/nm0497346).
Do que li, foi abusada por um homem. O pai.
Há inúmeras formas de 'abuso'.
Enviar um comentário