Faço dos bonecos de Regina Pessoa e Abi Feijó as minhas palavras para 2009. Toca a confraternizar. E nada de fuçangar! Somos muitos, sumos mais, seremos únicos mas nunca estaremos sós.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Saúde a saldo
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Perigo: natal 08 (IV)
"Se o Natal é quando um homem quiser, também pode ser onde um homem quiser. E se um homem quiser que seja no Cabaret Maxime, ao som dos Ena Pá 2000, melhor ainda. "Mulheres boas comendo meloas, mulheres feias chupando lampreias". Bem-aventurado sejas, ó Manuel João, ícone da portugalidade".
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Perigo: Natal 08 (III)
Perigo: Natal 08 (II)
Se há algo que não me interessa oferecer este Natal é joalheria. Bem sei, trata-se de simbolismo, ou de um objecto com valor simbólico, mas eu não adiro. Depois, inexplicavelmente, serei capaz de oferecer uma peça insignificante comprada numa feira de antiguidades. Inexplicável? Sempre pensei que sim. Agora já não.
O problema da joalheria a sério, das peças "simbólicas" de 5 mil euros, é que o preço alto nos impede de estabelecer um valor que possa ser nosso. Ou seja, se compramos porque é caro, que espécie de sentimentalismo existirá na oferta? Bem sei, trata-se de agradar o outro. Mas eu não acredito no presente meramente altruísta. Quem gosta de dar não dá para testemunhar a satisfação no outro, mas por acto de vaidade - porque gosta de ver-se a si próprio no acto de oferecer através da satisfação do outro.
Se compramos o que é caro, que diferença faz que a peça seja bonita? Quando algo é barato, de certa forma deixa de ter preço. E é nessa liberdade que consigo encontrar o espaço para nele encontrar o valor que me interessa e o gosto que lhe irei dar.
Será que gosto porque sou forreta e porque acredito que tudo deva ser grátis? Não. Porque às vezes é na ausência de especulação comercial que encontramos o valor das coisas. E o valor de certas coisas não tem preço.
Claro que eu deveria é ter pensado nisto antes de me pôr a comprar as prendas erradas de Natal...
Perigo: Natal 08
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Diz que disse
Corta-Fitas
2009
Os ingleses dão ao ano bissexto o nome de leap year, o ano do pulo. Como se o bissexto 2008 fosse um ano esdrúxulo que tentamos evitar ou pular em direcção à prevista normalidade do calendário de 2009.
Se já nos avisaram que 2009 ainda vai ser pior, parece-me que tudo corre nos eixos da “normalidade”: a normalidade de que tudo isto é mau, mas felizmente ainda pode vir a ser pior. Confesso que depois de terem baixado 1% ao IVA em Julho de 2008, as previsões para 2009 caem que nem uma bomba no seio do optimismo nacional. Se não fosse o optimismo dos portugueses estar no seio, ficávamos mesmo arreliados.
Uma vez que 2009 será ano de eleições legislativas e autáquicas (mais Parlamento Europeu), irá fazer-se menos política e mais campanha. Eu prefiro sempre a campanha: pode ser que assim a maioria dos jardins municipais seja limpa e a Avenida da Liberdade possa ter flores sem as pétalas serem patrocinadas pela TMN.
O fim do ano bissexto significa ainda que Sócrates conseguirá ajustar o calendário de feriados de forma a eles coincidirem com a fuga de milhares de portugueses para o Algarve num fim de semana em que seja preciso referendar algo de importante. Tipo: “É a favor do linchamento dos professores no pelourinho público ou prefere que eles sejam apenas queimados?”.
Em 2009, a sexta feira santa calha à sexta, bem como o 1 de Maio. O 5 de Outubro é uma 2ª feira, os feriados de Dezembro são terças, tudo por obra e graça do Espírito Santo e do Engº Sócrates. “A culpa do 25 de Abril ser a um sábado e o 1 de Novembro ao domingo é da oposição”, afirmou o 1º ministro. Manuela Ferreira Leite recusou comentar, deixando indignada a oposição a Ferreira Leite dentro do PSD, incluíndo aqueles que se opõem à oposição dentro do principal partido da oposição.
Entretanto o PNR, partido nacionalista, regozija com o facto de a Noruega legalizar os casamentos entre pessoas do mesmo sexo a partir de Janeiro, o que significa que muitos dos homossexuais sairão de Portugal para casar na Noruega. O PRN pensa abrir uma excepção ao discurso contra os emigrantes, caso haja necessidade de alguns heterossexuais noruegueses virem trabalhar para as obras em Portugal como contrapartida.
O almanaque Borda d’Água assume que 2009 terá “um Inverno temperado, uma Primavera ventosa, um Verão aprazível e um Outono chuvoso”. Mas nem uma palavra em relação à crueldade que é o facto de no Verão 2009 não haver um único evento desportivo, seja Europeu ou Mundial de Futebol, que possa distrair os portugueses da crise internacional e permitir às gasolineiras voltar a subir o preço dos combustíveis enquanto o pessoal está a ver a bola.
Consta que a Galp está a pensar organizar um mundialito de futsal alternativo que inclua equipas a favor e contra os contentores em Alcântara. E vão chutar em quê? Depende da cabeça que entretanto rolar na câmara municipal…
O romance
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Eleissões Prezidenciais?
Este é um dos meus favoritos: um talk show americano em que se ensina os espectadores a esconder eventual interesse pela eleição presidencial americana.
- Como é que chamam aqueles tipos, os dem..., os democr...,
- Democratas?
- Isso mesmo!
O mundo gira
Foi considerado o vídeo mais "viciante" de 2008 pela revista Time. É absoluta e globalmente encantador.
O Bom Natal
Eu ainda sou do tempo em que o Natal era pacífico. Agora, o Natal é uma intifada – contra o tempo, contra o espaço e contra a senhora que se arroga ao direito de furar a fila para pedir papel de embrulho no balcão do supermercado. “Tragam ouro e incenso, irra!”.
Por isso, este ano, como todos os anos, desde o ano em que o Natal deixou de ser pacífico, a única coisa que desejo é que este ano deixem o Natal em paz. Nada de antagonismos pronunciados ou fanatismos férreos, por favor, que isto não é o referendo ao aborto. Fiquem pelo meio, deixem o Natal ser como é suposto ser – natalício. A ideia é renascer e não morrer na praia.
Mas não adianta: não é possível ser-se absolutamente normal no Natal, porque o Natal não é uma época normal. O Natal é como a noite de Santo António elevada ao quadrado (ou ao rectângulo do país). É uma festa em que todos somos convidados mas depois ninguém respeita o anfitrião. Ou seja, é um abuso constante e uma má educação sistemática. Resultado: ninguém se diverte, o cunhado discute com a sogra e a programação televisiva piora. Inevitavelmente, toda a gente culpa a televisão ou a sogra.
Mas o Natal deveria ser a melhor altura para nos conhecermos – ou então tentar perceber de que material somos feitos. Infelizmente, com o ritmo diabólico das coisas, é preciso muito mais do que boa vontade – é preciso músculo e algumas vitaminas para aguentar uma linda-falua que vem de Outubro. É na rentrée que os treinos no ginásio se deveriam intensificar: “A preparar-se para o Natal, hein?”.
Há uns anos, dois músicos ingleses que ficaram alojados em casa dos meus pais, puseram o dedo na ferida. “Vocês em Portugal também celebram o Natal?”. Creio que Portugal ainda não tinha entrado para a CEE mas parece-me que já tínhamos expulso os mouros da península (só faltavam mesmo estes dois idiotas).
No entanto, na sua ignorância insular, eles tinham revelado o essencial: o Natal é aquela altura do ano em que nenhum de nós se lembra de que o nosso vizinho também poderá, sei lá, celebrar o Natal. Claro que o nosso vizinho pode ser ortodoxo. Se for, está cheio de sorte, compra os presentes na altura dos saldos. Mas a realidade é esta: o egoísmo é o pior inimigo do Natal e, tantas vezes, o seu único porta-voz. Que fazer? Retirar a ADSE ao Pai Natal?
Natal é como sexo: é impossível não se gostar. Mas para melhor usufruto, convém fazer bem. Ora, o problema não é do Natal – é do Mau Natal. O Mau Natal é uma malaise de nascença, e agudiza-se numa infância infeliz e desprotegida, acabando por se vingar através de um adulto hostil, amargo e insuportável para jogar à sueca.
Se não fomos bons filhos, jamais seremos bons pais de família. E, sem família, não há Natal para ninguém. São ensurdecedores os coros daqueles que me dizem ser o Natal uma hipocrisia. Eu acho que maior hipocrisia é daqueles que vêem o Natal como a maior das hipocrisias. Na verdade, a “hipocrisia” iliba a forretice natalícia e justifica um ano de desperdício imperial. Poupar no Natal para ir às Seychelles em Fevereiro?
Um amigo meu, com uma certa razão, comentava recentemente que “o Natal na verdade é o Carnaval”: vestimos máscaras festivas, fazemos figura de bom samaritano e consumimos felicidade instantânea. Espero que ele consiga convencer a entidade patronal da sua causa, para assim o pessoal garantir mais um subsídio para o Carnaval que aí vem. E darmos o subsídio de Natal por bem empregue e não por mal gasto.
(publicado no Jornal Metro, Dezembro 2006)
R.I.P: Bettie Page (1923-2008)
Não me perdoo que tenham passado mais de cinco dias desde a morte de Bettie Page e eu não tenha sido informado.
Para mim, mais do que a pinup dos anos 50 (e não, eu ainda não era nascido), Bettie Page é um símbolo de coragem, independência e (cof, cof) feminismo. Abusada pelos homens, sobreviveu a todos eles. Não é originalidade, mas arte. Inspirou Beatriz Costa, Ditta Von Teese e Eva Longoria.
Há cerca de oito ou nove anos tentei vender uma história, a história de Bettie Page a uma revista feminina da praça (diz que era a Elle, porra!), mas o texto ficou uns bons meses a apanhar pó na gaveta. Consegui publicá-lo ainda antes de Hollywood fazer o biopic da madame Page (um fracasso de bilheteira que teve apenas edição vídeo em Portugal), mas acho que desde essa altura aprendi a confiar mais no meu instinto do que na editoria de uma revista de ou para senhoras.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Admira Técnica
O general Inverno no seu labirinto
O Inverno começa no próximo domingo ao meio dia e 04 minutos. Para mim, o início do Inverno tem a importância que tem, por significar também o início do... Verão. É que o solstício de Inverno, dia 21, é também o ponto em que, segundo a Wikipedia, "o sol atinge a sua maior declinação". Ou seja, a partir de domingo, os dias começam a ficar maiores!
Quem é que tem o controlo lá em casa?
Lamentável que seja consentida a comercialização em Portugal de produtos sexistas como este pequeno aparelho remoto que serve para controlar as mulheres à distância, permitindo ao homem exercer a sua vontade e vassalagem sobre o sexo fraco.
Alguém deveria rapidamente criar uma petição que impedisse estes actos censuráveis de discriminação sexual por parte dos homens que gostam de sexo e de bola (não necessariamente por esta ordem ou em simultâneo). Evidentemente sou contra, evidentemente gostaria de denunciar esta pouca-vergonha!
O meu acordo hortográfico
Turismo Histórico, foi você que pediu?
O "berço" de Guimarães? A Ribeira do Porto? O bairro de Alfama, o centro de Évora? Nenhum dos 280 especialistas em viagens contactados pela National Geographic achou relevante incluir uma opção nacional na lista dos 109 Melhores Destinos Históricos de 2008. Felizmente (para não ficarmos sozinhos a comiserar), os espanhóis também ficaram de fora. O "mais perto" de que temos de Portugal é Macau, que já era.
No top ten da lista estão duas opções austríacas (Wachau e Graz), duas francesas (Dijon e Aix-en-Provence) e mais três destinos europeus em Potsdam (arredores de Berlim), Estocolmo (Suécia) e Ghent (Bélgica). O décimo lugar é ocupado pelas estâncias vinícolas de Mendoza, que adorava um dia visitar na Argentina.
Não me posso queixar, estive em quase 10 por cento dos locais seleccionados pelos eventuais especialistas: Ghent, Edimburgo, Munique, Istambul, Budapeste, Carcassonne (França), Verona (Itália), Stratford-Upon-Avon (Inglaterra), New Orleans e Aachen, na Alemanha, onde mora uma das minhas irmãs. A outra centena que me falta ver tratarei de visitar nos próximos 50 anos, antes de a National Geographic elaborar outra lista...
O Cão de Ourique
A Junta de Freguesia de Campo de Ourique, bairro popular de Lisboa, oferece sacos para o Cão de Ourique limpar os seus dejectos mas o Cão de Ourique desdenha e caga no chão de Ourique ou onde calha. Não há nada a fazer, dizem que o Cão de Ourique sai aos donos que escarram no chão de Campo de Ourique, o mesmo bairro dos cães.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
O Fakebook
Ao contrário das parolices infantis tipo Hi5 onde os miúdos comunicam através de iniciais, diminutivos e neologismos com a letra K, o Facebook é uma coisa séria, digna e um pouco snob que reune profissionais do meio, independentemente do meio e do fim dos respectivos profissionais (dizem-me que a maioria só quer ir para a cama uns com os outros, mas lamentavelmente ainda não recebi nenhuma proposta indecente).
Se desejar inscrever-se sem ter amigos que possam partilhar este seu interesse virtual, o melhor é fazer como todos nós e fingir-se entendido ou deveras interessante. O primeiro passo da mentira é a fotografia. A minha fotografia do Facebook, por exemplo, reproduzindo um momento muito sexy em que eu fui apanhado atrás da câmara de filmar em St Malo, há uns anos, contraria uma das principais regras assumidas (mas não pronunciadas) pela comunidade, que é o de revelar o rosto - daí o nome, Facebook, “capisce”?
Não sei qual o futuro do Facebook, mas confesso que me tenho divertido a valer. Todos os dias um de nós é uma pessoa diferente e jamais indiferente. A comunidade online funciona em sessões contínuas, como reuniões de Alcoólicos Anónimos, partilhando ansiedades, sentimentos, projectos, bisbilhotices, desejos e as fotografias do barbeque de fim-de-semana.
(Publicado no Jornal Metro de 12 Dezembro 2008)
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Globos de Ouro 2008: Os Nomeados
Heath Ledger, como se esperava, está nomeado postumamente por Cavaleiro das Trevas. Mas estranhamente o filme ficou de fora. Não se arranja uma categoria extra de Filme Mais Subvalorizado pela Crítica do Ano?
Last Chance Harvey, de Joel Hopkins
Uma das coisas que aprendi ao longo dos anos como espectador de cinema foi nunca deixar de ver os filmes com a Emma Thompson. É uma paixão antiga que as palavras tontas não explicam.
Last Chance Harvey (2008) tem Dustin Hoffman como cabeça de cartaz e será ele a razão provável de o filme vir a estrear em Portugal, algures em 2009. Uma vez que tanto Dustin Hoffman como a Emma Thompson acabam de ser nomeados para os Globos de Ouro (lista da Variety), prefiro não tirar grandes conclusões sobre este filme aparentemente dominical.
A nova namorada de Cristiano Ronaldo...
Bolt: sucesso crítico!
E quem são os críticos de cinema que contam para a vaidade da Lusomundo? São as meninas que escrevem para a Nova Gente, para a revista Mariana, para a TVI, para o Correio da Manhã, para a TV Net e para o 24 Horas. No meio das laudas, apenas reconheço o crítico João Antunes, que há anos trabalha no "sector".
Não pretendo ser snob (sei que sou, mas não pretendo). Um crítico não é crítico apenas por ter anos de casa. Mas é verdade que "a casa" entretanto mudou, que as salas de cinema fecharam e que as distribuidoras de cinema entretanto massificam a realidade através de agências de comunicação (essas malditas!).
Também sei que a crítica de cinema em Portugal, aquela que vigorava no Expresso, no Público ou no Diário de Notícias, morreu há muito tempo. Gostava é que alguém tivesse avisado os críticos a tempo de eles escreverem os seus próprios obituários. Pensando bem, os críticos ainda continuam a escrever os seus próprios obituários nos jornais...
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Isto não é um cachimbo
Um carro mal estacionado não é igual a um carro bem estacionado. Um carro mal estacionado deixa espaço para opções, liberdade para a ilusão e cerca de dois metros no passeio para não se morrer atropelado na estrada. Um carro bem estacionado não dá hipóteses.
Portanto, o que me indigna neste retrato tirado no bairro da Graça em Lisboa não é o automóvel aparecer estacionado totalmente em cima do passeio mas o facto dessa totalidade impedir um certo espaço para o mistério, a imaginação, o romance e a poesia que esta cidade bem merece. Principalmente no Natal.
Absolut Masquerade
É a Grécia, estúpidos!
A Lisboa amargo-doce
A primeira página de hoje do jornal Público aqui em Lisboa não é bem uma página mas um daqueles embrulhos publicitários que apenas associamos à distribuição massificada dos jornais gratuitos, como Metro e Destak.
Mas hoje, na compra do Público de Lisboa, ficamos a saber que o supermercado do Corte Inglés abriu uma sucursal no Parque das Nações (sim, também é em Lisboa). É talvez a melhor notícia do dia no Público (edição Lisboa), mas quantos de nós iremos comprar um jornal que nos cobra pela publicidade que vende?
Como eu sou um fã incondicional de supermercados, aproveito a benesse para assinalar a abertura de um Pingo Doce, talvez o melhor da cidade de Lisboa, na estação ferroviária de Santa Apolónia (quem vier do Porto é um instante). Cruel coincidência ou maternal doçura o facto da abertura do Pingo Doce em Santa Apolónia ter coincidido com o fecho da pastelaria Lua de Mel, na Baixa. Um fecho, assinale-se, realizado à revelia dos profissionais que nela trabalhavam.
A luz ao fundo do túnel é um grelhador em sentido contrário
Os autarcas gostam de falar sobre as obras finalizadas mas nunca se lembram que a maioria delas são apenas incompletas.
O projectado túnel do Marquês, que deveria também ligar as Amoreiras à Avenida António Augusto de Aguiar (recta viária que dá para o Corte Inglés) nunca foi terminado e está bem longe de o ser. Por isso, três imigrantes indianos decidiram que este seria um bom abrigo para passar a noite ou este Natal (a inacreditável notícia sobre "o caril no Túnel do Marquês" é do inacreditável Diário de Notícias de ontem).
De que nos queixamos quando falamos de amor? A maioria dos indigentes costuma ficar por Santa Apolónia ou arredores do Rossio. Portanto a migração para o Marquês é de carril para caril...
De Pedro Mexia
Receio que a apresentação prevista por Rui Reininho possa transformar o lançamento num arremesso. Mas é da forma que o Mexia se mexe.
Óscar para Melhor Filme
2008: o Ano da TIME
Kim Cattrall, by Ticiano
Voltando novamente à questão de há uns minutos atrás: o que é arte e o que é Kim Cattrall?
Bom, acontece que a insinuadora actriz de Sexo e a Cidade decidiu reunir-se com os performers do espectáculo londrino Le Cirque para uma sessão fotográfica benemérita que pretende angariar fundos para garantir a permanência do quadro original de Ticiano, Diana & Acteon, em Inglaterra. Quadro esse que a sessão de Cattrall reproduz.
Não sei quanto custará a manutenção do Ticiano em Londres, mas parece-me que teria sido mais simples a Kim Cattrall abdicar de 1/5 do seu salário de Sexo e a Cidade para que o original ficasse em boa curadoria. Escusávamos de ter de publicar uma badalhoquice softcore neste blog tão doméstico. Ainda bem que já passa da meia noite.
Shalom Harlow
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Quaresma: Bidão de Ouro
Cinema: Melhores Filmes 2008
Obladi, oblada
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Veneno Cura, de Raquel Freire
sábado, 6 de dezembro de 2008
Ao pé do Castelo de S. Jorge
Uma das razões porque gosto de Lisboa é por ela garantir esta libertinagem criada pela urgência em comunicar a portugalidade aos estrangeiros. Evidentemente se na ardósia estivesse escrito "pastel de Belém" nunca ninguém iria perceber de que se oferta se tratava.