Já não tenho paciência para os músicos portugueses, sejam eles JP Simões ou Maria de Medeiros, a dar uma de artista brasileiro na praça. Sim, eles dizem-nos que se trata apenas de "homenagens" aos 50 anos da Bossa Nova. E eu até compreenderia esta fuga para a frente, se realmente se confirmasse que, como sucedeu à Eugénia Melo e Castro, não há mercado para o trabalho artístico desta gente tão prendada em Portugal - e em português. Se eles são bons, não precisam de legendas ou tradução.
Da mesma forma, já não tenho paciência para os portugueses engraçadinhos que falam "brasileiro" com os brasileiros que vivem e trabalham em Portugal. Será que eles acham que ao falar com a mesma pronúncia dos estrangeiros vão assim desencantar... um amigão?
A estranha natureza humana
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Fiz um post pequenino só porque fico mesmo contente que a parte do IRS que
as pessoas podem aplicar directamente em organizações de que gostam passou
de ...
Há 1 hora
1 comentário:
Oi Miguel,
Não era pra ser um comentário a este post, mas como justo no dia em que resolvo te escrever encontro essa referência tão familiar, que fique por aqui. Pensava era dizer que assim que cheguei aqui topei com seus textos num dos mil jornais que me empurram no metro e que imediatamente gostei, mas também podia dizer que estou adorando a rentrée portuguesa, tão diferente da que estou acostumada a ver chegar todos os anos, ou ainda que entre minhas excentricidades está o impertinente hábito de ter memória e que ainda me lembro da Ingrid Betancourt e algumas outras coisas. Mas como o sábado amanheceu agradável e estou de bom humor, serei breve. Só passei mesmo para dizer que para um ex-jardineiro do Barão de Rothschild você é um jornalista que muito me agrada. Saudações com sotaque "brasileiro", Cíntia.
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