Questionado pelo jornal Público de domingo último sobre as razões que teriam justificado o seu abandono do projecto da frente ribeirinha de Lisboa, José Miguel Júdice fez-me lembrar a resiliência de Santana Lopes na SIC Notícias, quando um dia o seu comentário foi interrompido pela chegada de Mourinho ao aeroporto da Portela.
Júdice: "Para mim [a frente ribeirinha] é um assunto encerrado, excepto numa coisa: um dia vou dar conta aos lisboetas do que queria fazer, do que foi feito, e tirar uma lição das coisas que são exemplos acabados do que não se deve fazer". Ou seja: não comento mas tenho imensa coisa para vos dizer.
Gosto particularmente do último trecho: "Não lhe vou dizer agora porque é que saí, senão destruía as expectativas de qualquer editor poder ganhar dinheiro com o livro que hei-de escrever". Brilhante manobra de marketing. Ainda o pó não amainou sobre a negociata obscura da "frente ribeirinha", e já esta gente pensa em lucrar com a escandaleira política que grassa por Lisboa.
Se querem fazer negócios de literatura fácil, não será mais simples assaltar a casa do Miguel Sousa Tavares e levar-lhe o computadores com os próximos best sellers do jornalista? É assim que fazem os ladrões honestos...
No tempo da Laranjina C
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[image: Portinho da Arrábida, Portugal, post 1969 (A. n/ id., Col. Fundação
Portimagem]
*Portinho da Arrábida*, Portugal, *post* 1969.
A. n/ id., Col. Fun...
Há 13 horas

1 comentário:
Se estes escritores tivessm tido um Magalhães na escola tinham aprendido a fazer backups. Têm a mania que os livros são pinturas...
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