segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Quique Flores: "Deixem-me no Marquês".

“De manhã é bom é na caminha”. Não haverá frase mais paradigmática para resumir o Verão lusitano como a do atleta Marco Fortes, depois de frustrada a sua participação nos Jogos Olímpicos de Pequim. Folgo em saber que a “fama famigerada” da sua proclamação, e o facto de agora o atleta ser convidado para todo o género de talkshows, impedem o pobre coitado de tirar uma sesta que seja.

De qualquer forma, do outro lado do hemisfério da imbecilidade, portanto a meio caminho da entronização humilde (se há alguma entronização que possa ser humilde), não será de minimizar o pedido do actual treinador do Benfica, Quique Flores, depois de terminada a entrevista pela equipa de desporto da SIC: “Deixem-me no Marquês”. Por quê no Marquês? Porque seria a zona mais central para apanhar o metro ou um autocarro de regresso ao seu hotel.

Claro que num país de doutores e engenheiros, de filhos e “entediados”, uma solicitação tão mundana como a de Quique Flores acaba por surpreender. A mim, pelo contrário, faz-me lembrar a autenticidade feliz do antigo futebolista alemão, Jurgen Klinsmann, que só andava de VW carocha...

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