Não sei por onde começar. Mas vou começar por aqui.
É agora, quando tudo se reinicia, que a mim me apetece agarrar o novelo pelo fim contrário. E começar a contagem decrescente.
Descrescente em direcção à Primavera, decrescente em direcção ao sol, à esperança, ao aniversário, às festas de Lisboa, descrescente em direcção ao Verão, às férias, às fugas, à rentrée, decrescente em direcção à entrada da minha filha numa escola, decrescente em relação a mais um ano que passa e os poucos dias que lhe sobrevivem.
Quantos minutos faltam para daqui a bocado? Não posso contar o que aí vem sem contar com o que aí vem. Por isso dêem-me um desconto e eu conto.
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